Crise nuclear no Japão reacende discussão sobre o perigo radioativo. Em carta à justiça, Greenpeace com o apoio da ONG Acema cobra garantia de segurança em usinas no Brasil.
Diante da grave ameaça radioativa que ronda o Japão após explosão em um reator e acidente envolvendo um segundo no complexo nuclear de Fukushima, norte do país, o mundo retoma o debate sobre a segurança deste tipo de energia.
No Brasil, as usinas de Angra I e II, em Angra dos Reis (RJ), em funcionamento, não oferecem plano de segurança adequado em caso de acidente. A chamada área de exclusão, perímetro a ser evacuado ao sinal de alerta, foi reduzida pelo governo de 15 km para 5 km. Na maioria dos países, a exemplo do Japão, esta área é de 20 km.
Em declaração à imprensa, Odair Gonçalves, presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) afirmou que pretende reavaliar o risco das usinas nucleares do Brasil levando em conta o acidente japonês e rever as normas de licenciamento para este tipo de construção.
Tendo em vista as incertezas sobre a segurança deste tipo de energia, o Greenpeace com o apoio da ONG Acema -Arte Cultura e Meio Ambiente propõem a suspensão da construção da usina de Angra III, próxima fase do complexo nuclear, por meio de uma carta protocolada ao Procurador do Ministério Público Federal em Angra dos Reis (RJ), Fernando Lavieri.
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quarta-feira, 2 de novembro de 2011
ONG Acema e Greenpeace pedem suspensão de Angra 3
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